Escrevo-te, Amigo,
Nesta minha falta de jeito para o fazer…
Choro a tua dor…
Aquela a que nenhuma alma se converte
De livre e espontânea vontade…
Não imagino, nem o quero fazer,
O quão é possível morrer,
Estando tão cheio de bondade.
Escrevo-te, Amigo,
Na ânsia de aplacar a tua mágoa…
Milagre faria,
Se pudesse acalmar toda a água que choras.
Pergunto-me,
Se tanto te tirou a vida,
Como é que ainda a adoras…?
Faço de ti,
Aluno e professor…
Respeito-te, pois ainda sabes falar de amor.
Respeito-te,
Não somente pelas viagens
E ensinos que representas,
Mas pelo nome que te dei,
E julgar que nele nem pensas.
Escrevo-te, amigo,
E apesar de não me puderes ler…
Estou contigo,
E trago-te tão bem guardado.

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