
A paisagem morre,
À medida que caminho…
Árvores tornam-se
decrépitas,
Igrejas calam o seu sino…
Os pássaros,
Outrora felizes e cheios
de alegria,
Param,
Compondo um hino à
melancolia…
A paisagem é desoladora,
Reflectindo
Cada gota,
Que não deixo ir embora…
Vi altares erguerem-se,
Tão rápidos como um
esfregar de olhos…
Enamorei-me assim,
Das tristezas que
componho…
Meus ferrolhos…
E caminhei,
Sem saber por onde…
Procurei
Pelo que eternamente de
mim se esconde…
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