À beiro de um abismo
imenso,
sento-me, e contemplo...
o meu reflexo,
uma e outra vez,
até me tornar uma
imagem distorcida.
Uma e outra vez,
desejei o que não me
pertence.
Uma vida.
Nada tão triste como a
felicidade.
Uma e outra vez,
o coração congela.
Nada mereço.
Nada peço.
O abismo chama.
Doce liberdade.

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