quinta-feira, 11 de julho de 2013


Entende…
Se parares a panóplia da correria,
a pressa que te leva a lugar algum.
Entende,
de amores perdidos se completa a via…
a tua, a minha, a de qualquer um…
... Entende,
as promessas à luz da Lua,
do sempre que a mente nunca toca…
Entende, que tu e eu sendo apenas mais uma rua,
ou as pétalas de uma flor que nasceu já morta,
tomamos tudo como certo e entendido…
Fazemos o que achamos correcto,
num jogo que à partida está perdido…
Entende…
Quantas palavras deixas-te por dizer,
naquela noite, naquele dia,
naquele momento?
Consegues ver a ironia,
de acharmos que temos tempo?
Consegues entender,
o vento que passa,
é apenas uma metáfora para o que não podemos conter?
Consegues sentir?
Não te arrependas,
Nunca deixes de sorrir…

Carlos Miguel Vieira

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