sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Viverás, mil anos,
mais, se necessário for,
Até que entendas,
Que o se perde,
É raro,
mais que raro,
Voltar a nós, meu amor…
Decisões e caminhos tomados
Que levam a lugares estranhos
E tão pisados…
Fácil?
Ninguém disse que o era…
Recordo-me que prometi,
Que ficaria à tua espera…
Uma
Eternidade, se assim fosse…
Fácil?
Ah, saberás que entregares-te, nunca o é?
Tudo tão perfeito…
Sorrisos…
Vida…
Acabou-se.
Perde-se a fé.
Fácil?
Quem dera que amar o fosse…
Mas assim
como distinguiríamos,
o amargo,
do doce?

Carlos Miguel Vieira
 ©2014




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