desta alma que se faz irrequieta,
perguntar-me que o existe para lá do horizonte.
Onde o olhar não chega
e o tempo se esconde.
É de mim.
Destas mãos que tremem a medo
perguntar-me à vida,
mesmo a vida não o sendo.
É de mim,
querer o que não quero.
Aguardar na encruzilhada
mesmo sem a certeza do que espero.
É de mim,
um contentamento descontente.
Saber o que sei
e mesmo assim fingir
que tal não me pôs doente.
É de mim,
sorriso rasgado na face fechada.
Sentir a mais
e preocupar-me por tudo e por nada.
É de mim,
contar as horas e minutos e segundos,
sabendo que rápida a vida
a levar os teus e os meus mundos.
É de mim.
O que de mim é.
Cair não sabendo que cai,
para logo me ter de pé.
Texto: CMV
Voz: Sally
Música: DOD - Drama
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